quarta-feira, 30 de março de 2011

A morte não me faz chorar


Morre um dos grandes ídolos que já conhecemos, porém será que ele realmente morreu? Fisicamente sim, mas para sempre ele ficará em nossos corações e na história. Então viverá para sempre. Não a morte que apague seus feitos, não a feitos que sejam apagados por sua ausência, não a nada que possa fazer esquecê-lo. Não choremos, pois não perdermos, apenas não vamos vê-lo mais.


Em um outro lugar, ele estará a olhar nossas faces e querendo nosso bem. Se assim ele era vivo, imagino que na morte também vá querer ser. O luto nada mais é do que um símbolo para a passagem de um tipo de existência para outra, porém a vida não para. Somos cíclicos, não retilíneos. Não temos fim.


Não perdemos, pois no mundo nada se perde tudo se renova e se transforma. A morte é uma grande aventura para começarmos a viver de outro lado, com outra maneira. Nada pode ser destruído, apenas reconstruído. Não vamos lamentar, vamos celebrar a vida. Viver é o maior dom que podemos ter e não temer a morte a maior coragem que podemos ter.

sábado, 26 de março de 2011

Sonhos


Sinto que mesmo distante

Te amo demais

Pra dizer o quanto

Sinto esse amor.



Mas entre nós

Há várias barreiras

Difíceis de se quebrar

Mas se quisermos podemos.



As vezes acredito que os sonhos

Devem ser deixados pra quando

Estamos dormindo,

Pois os sonhos são apenas sonhos

È não são a realidade.



Mas às vezes

Você toma atitudes erradas

Não pensa nas conseqüências

Só pensa depois.



Tem vontade de tocar sua pele

De te dar carinho e te beijar

Mas não dá,

Pois as barreiras são muitas

E parece que uma delas

Você não quer quebrar.



As vezes acredito que os sonhos

Devem ser deixados pra quando

Estamos dormindo,

Pois os sonhos são apenas sonhos

È não são a realidade.



Sinto uma pontada de inveja

De quem pode tocá-lo

Pois eu sei,

Nunca te tocarei.



Me diz logo

Somos um do outro?

Por favor, acaba logo

Com essa duvida

Que existe em mim.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Tratado de amor e morte

Estava sentado a beira de um abismo, olhando o mar e ouvindo seu som. Era um belíssimo som, principalmente quando ele batia nas rochas que havia ali embaixo. Fechei os olhos e fiquem a ouvir o doce som da brisa marinha e aproveitando seu toque sutil na pele de minha face. Fiquei esperando a hora certa de fazer o que tinha que fazer.


Minha vida passava lentamente pelas minhas pálpebras fechadas: a escola, minha família, a faculdade, tudo que tinha feito. Nada tinha sido agradável até a face do meu anjo aparecer. Lembrei da primeira vez que o vi: era uma festa de aniversário de uma amiga em comum, essa amiga estava interessada nele, mas quando fomos apresentados um ao outro, parece que algo eclodiu de dentro de nós.


A vida foi passando, viramos amigos, depois ficamos, namoramos e quando meus pais viram quem era meu namorado, o repugnaram, falando que eu havia traído a família ao namorar o inimigo. Inimigo? Sim. Minha família tinha divergências com a família dele- coisas de empresa. Ele foi expulso e eu proibida de vê-lo.


A dor corrompeu meu peito, então um dia fugi com a ajuda de minha irmã. Fui até a casa dele e ele já me esperava. Com a ajuda da minha amiga, combinamos de nos encontrar. Ele falou que se fossemos casados, ninguém iria nos separar mais. Achei incrível e aceitei. Dois dias depois nos casamos na igreja e no cartório.


Quando contamos para nossas famílias elas nos fizeram ficar separados e nos falou coisas que jamais pensei em ouvir. Mais uma vez fugimos. Encontramos-nos em um casebre abandonado na praia e tivemos nossa lua de mel. Combinamos que se não pudéssemos ficar juntos em vida, iríamos ficar na morte e assim fizemos um tratado.


Ouvi passos calmos vindo ao meu encontro, abri os olhos e o vi. Sorri e levantei-me, o olhei, sai correndo e o abracei. Demos um beijo demorado e muito mais intenso do que qualquer um. Olhei para ele me despedindo, suspirei e segurei fortemente sua mão. Eu estava com medo, mas tinha certeza do que iria fazer. Chegamos a beira do precipício, ele me olhou e eu assenti. Estávamos prontos. O olhei e juntos caímos. Batemos contra as rochas, porém não nos separamos. Enfim, não senti nada, mas sabia que havia morrido e ele também.


Enfim, do outro lado, nos encontramos. Sorri para ele e ele para mim. Estávamos juntos em fim. Compreensivos, os anjos nos retiraram de onde estávamos e nos colocaram em uma espécie de hospital. Sempre juntos e agora para sempre.


terça-feira, 22 de março de 2011

A Fantasia morreu?

Quando eu era criança eu tinha um herói e uma heroína, um príncipe e uma princesa. Eu os admirava e queria ser como eles. A mente de uma criança pode fantasiar muito e achar tudo perfeito – e era. Crianças são ingênuas, tem visão limitada, se divertem com tudo que lhe é dado e não entende ao certo o que acontece ao redor.

O tempo passa e os heróis morreram, as fantasias se foram e o príncipe e a princesa já não mais existe. As crianças crescem e percebem o que acontecem, fazendo com que a fantasia acabe. Já não vemos mais heróis, pois eles morreram há tempos. Não vemos príncipes, porque eles não existem. Vemos a realidade, que é fria e cruel. >

Será que existiram os heróis e príncipes? O que aconteceu com eles? Quando perdemos nossa visão de que tudo era perfeito? Será que nossa realidade foi ferida e destruída pelas brigas? Por que as crianças crescem e perdem sua fantasia? Por que não podemos conviver com fantasia e realidade? Será que é proibido?

A única coisa que vejo é que somos iludidos, que o sonho de uma realidade perfeita é somente um sonho e nada mais. Sonhar é bom, mas em excesso só vai lhe fazer infeliz. Sou imparcial agora, não quero me intrometer, mas sinto pelo que acontece. Não a nada que eu possa fazer, então me sentarei confortavelmente e observarei o fim da perfeição.

Enfim, o trágico e dramático final de uma história que começou bem, porém terminou definitivamente muito mal. Fico observando neutra, sem fazer nada, inerte, apenas observando. Não há motivos para se lutar por uma guerra perdida, no qual ambos os lados cederam. Prefiro ficar observando a destruição, enquanto a fantasia acaba mais ainda.




segunda-feira, 21 de março de 2011

(Fanfic) Diários de Amber



Olhava ao longe o sol nascendo, fazia tempo que não via o sol como aquele. A luz ao tocar meus olhos, fez com que a luminosidade adentrasse por ele e fazer doer meu interior. Foi tão bom abrir os olhos e ver o sol, parecia que ele estava bem mais belo naquele momento. Eu realmente estava vivo e tinha visto minha filha, que era estonteante.



Olhei para o quarto e não havia ninguém, olhei para fora e vi minha mulher vinda em direção ao quarto. A visão era belíssima, parecia um anjo com sua elegância. Suspirei com aquilo, mas algo me fez ficar mal. Eu, como um herói, não poderia colocá-las em perigo, meus dois tesouros mais importantes.



Ela parou para assinar algo, aproveitei a oportunidade e fugi. Arranquei os eletrodos e tudo o mais, sai andando pelo corredor, na direção oposta a dela, o que fez meu coração se partir. Lágrimas caíram dos meus olhos ao vê-la pela ultima vez. Fui até uma sala e peguei uma roupa de residente e assim sai dali.



Sabia que se eu ficasse com minha família, meus inimigos iriam um dia descobrir quem eu sou e fazer algum mal para elas. Não podia deixar que vilões machucassem meu tesouro, não podia deixá-los tirar meu tesouro de mim. Então eu precisava me afastar, manter-me solitário.



Sai o mais rápido do hospital, lágrimas percorriam meu rosto e meu coração sangrava e formava um buraco enorme que doía. Apertei com força meu peito, tentando aliviar a dor, mas não consegui. Meu destino agora era meu apartamento, agora o futuro, isso já não sei.

Aos amigos verdadeiros

O que são os amigos? São anjos que nos ajudam a viver nossas vidas da maneira correta. São aqueles que nos apóiam ou brigam conosco quando estamos errados. São nossos irmãos de alma, um grande apoio e constante companhia. Rimos, choramos, brincamos, caímos, nos erguemos, conversamos, brigamos, sentimos saudades um do outro, entre outra coisas.


Aprendi com a vida que os verdadeiros amigos não lhe cobram nada material, apenas moral, como uma boa conduta em algo. Os verdadeiros amigos nunca lhe abandonam, estão sempre contigo, mesmo que de alma, estão contigo. Eles não se importam se você é pobre ou rico, feio ou bonito, inteligente ou burro, paciente ou impaciente, enfim, não se importam como você é, eles gostam mesmo assim. As diferenças nos uni e isso que é legal.


Os nossos amigos de verdade iram lhe dar a mão quando precisarmos, nos abraçarão sem pedimos por saberem que estamos precisando, nos amaram mesmo longe, se preocuparam conosco, entre outras coisas. Traduzindo: sempre poderemos contar com eles.


Agradeço todos os dias pelos presentes que papai do céu me deu, e um deles são meus amigos. Dedico esse texto a Renan Vitor, Taciana, Mariana Duarte, Edwiges Beatriz, Yuri Paros, entre outros amigos. Obrigada por existirem e por estarem ao meu lado, vocês são muito importantes para mim.