quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

(Fanfic) Diários de Amber

Rio de Janeiro, 23 de novembro de 2009.

Hoje não me encontro muito bem, o encontro com aquela menina que eu sempre amei me deixou abalado. Não sei se estou preparado para abdicar de tudo, até dela. Tive a oportunidade de rever a pessoa mais linda do mundo, a menina de olhos doces e rosto angelical. Mas me sinto na obrigação de continuar a fazer o que sei, salvar vidas, ajudar quem deve ser ajudado e colocar o mal atrás das grades.

Sei muito bem que o Senhor Cronos, meu arquiinimigo iria amar se eu abdicasse de quem eu sou, de ser o Ambar, defensor dos justos, mas, em alguns momentos, os olhos dela me fazem pensar: será que é isso mesmo que eu quero? Mas quando vejo uma pessoa sorrindo e me agradecendo de tê-la salvo de um psicopata como o Cronos, isso me faz me sentir mais completo, mais verdadeiro, simplesmente eu.
Teria que abdicar da minha família, amigos e... amor, para defender o mundo, afinal, um super herói não pode ter tudo ao mesmo tempo, pois seu inimigo pode encontrar nisso seu ponto fraco, não é? Mas admito, eu gostaria tanto de ser normal. Não importa, eu sou o Ambar, com minha roupa escura com detalhes em amarelo e mascar negra.

Mas seria perfeito se um dia eu pudesse casar e ter meus filhos, ao em vez de combater raios mortais de derreterem a Ponte Rio-Niterói ou de simplesmente controlar a mente das pessoas usando uma engenhoca qualquer. Seria perfeito ter que aturar zoações na escola a combater um louco doutor do mal de controlar o mundo – e isso já esta mais do que ultrapassado.

Mas defender o Rio de Janeiro e o mundo tem sido gratificante, quando levanto e olho para tudo e vejo que tudo esta normal no limite do possível, fico satisfeito. Ruas, avenidas, escolas, igrejas, museus, shoppings, tudo, em ordem, como deve ser. Mas a única coisa que ainda estou tentando resolver é a poluição do meio ambiente- e acredito que logo logo irei conseguir.

Bom, mas será que estou pronto para trocá-la e trocar tudo que tenho para defender quem precisa de mim ou posso escapar da minha sina? Não sei, só sei que por enquanto continuarei meu trabalho de estudar e de manter a cidade e o mundo a salvo.

Lucas Bredon Oliver, O Amber.

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