terça-feira, 29 de setembro de 2009

(Semanal)Fanfic- Entardecer (original)


Descrição de Luna feita por Henry


Era como um anjo, sua face tão bela e tranquilo que lhe dava um ar sereno e de paz. Nunca alguém teve um rosto tão silenciosamente delicado e infantil, de uma bela expressão inocentemente gentil no olhar e um maravilhoso sorriso sobre seus lábios rosados como aqueles eram. Seu nome era tão belo quanto o seu ser. Luna, era o nome da linda menina anjo que iluminava a minha existência desde que nos conhecemos.

Sua pele, amorenada, tinha a mais sedosa aparência- era semelhante à da seda-, suas maçãs do rosto eram um pouco salientes-principalmente quando,graciosamente, ela sorria- e rosadas, seus olhos escuros e delicadamente bem marcante –sempre entregava seu estado de psicológico-e seu cabelo era preto, brilhoso e reluzente, quando sutilmente escovados e soltos ao vento, lhe dava um ar mais calmo e feminino do que já tinha.

Luna, o anjo do meu céu e da minha vida-era uma garota simples, não queria mais do que podia ter-, sonhadora irremediável –sua mente sempre vagava entre dimensões que somente ela podia ver-, carinhosa, cuidadosa, caridosa- não negava ajuda, nem mesmo pros inimigos, o que me leva a pensar que isso também seria um defeito-,paciente, justa, fiel e amável, era muito fácil amá-la, não era complicado saber como amá-la bastava saber vê-la como ela era. Mas todo o lado bom dela ia por água baixo quando alguém ameaçasse ou fizesse algo com quem ela ama. Ela então assumia uma forma humanamente sóbria, ameaçadora e totalmente perigosa, não tinha medo de enfrentar a morte, mesmo que isso lhe custasse a vida.

Lembro muito bem que, ela adorava ler, independente do que fosse, ela gostava de ler, ou melhor, gostava de conhecer antes de formular uma teoria ou opinião sobre algum assunto. Era uma garota adoravelmente encantadora quando explicava sobre algo ou debatia sobre o assunto com alguma pessoa, era muito minuciosa com o que fazia. Sua lista de leitura incluía William Shakespeare, Nathaniel Hawthorne, James Fenimore Cooper, Herman Melville, entre outros que ela admirava. Penso que ela queria se tornar escritora, pois gostava de escrever também, além de cantar –e tinha uma excelênte voz, com tons angelicais-, pintar e dançar.

Acredito, que isso tudo, despertava um sentimento de amor e amizade dos outros em relação a ela, afinal, era difícil odiá-la ou não conseguir observá-la e não amá-la, mesmo que fosse muito pouco, era normal amá-la. Era isso qye me fazia ama-la mais do que o normal, mas do que amizade.

Mas ela podia ser extremamente fraca e se envolver com problemas- e os problemas a amavam-, e isso me deixava extremamente protetor com ela, desde que nos conhecemos. Ela era como uma bonequinha de porcelana, ou melhor, como um cristal delicado e bem modelado , para mim. Pudia quebrá-la facilmente e por isso tinha cuidado com meu anjo.

Minha morte foi quando nos separamos, quando não pude ver seus olhos, não pude escutar a doce melodia que era sua voz ou, ao menos, sentir a linda expressão de felicidade ao estar ao meu lado. Mas algo, algo muito intimo entre nós dois, nos ligava. Era algo inequebravel, um elo, uma corrente invisível que nada e ninguém podia conter ou quebrar. Sinto que pudia ser nossas almas.

Porém, quando ela retornou –não como menina, mas como uma doce e meiga mulher-, ela ainda era a mesma, mas com a aparência mais madura, formosa e delicada. Ela, meu anjinho, era mais bela que o por- do- sol, e ainda era minha luz, minha eterna luz do alvorecer. Eu,ainda era seu protetor, mas também havia mudado, havia crescido e me transformado em um homem, alto, de corpo bem estruturado e aparência bela. Nunca esquecemos um do outro, e, certamente, jamais esqueceremos.

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